Na tarde deste domingo (15), cerca de 1 milhão de pessoas, segundo a PM e a organização; 210 mil segundo o Datafolha, tomaram a Avenida Paulista, com uma concentração maior em frente ao MASP, neste que foi o maior ato político desde as Diretas Já. Manifestantes pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff, reforma política, prisão para os envolvidos na Operação Lava Jato.
Com cartazes, apitos, batendo panelas e a grande maioria com camisas nas cores do Brasil, os manifestantes tentavam mostrar sua indignação com a situação política atual que vive o país.
Em diversos momentos da manifestação, o hino nacional foi cantado e o velho grito “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. Ironias também foram gritadas durante grande parte da tarde, “Eu vim de graça”, em referência ao pagamento de R$35 aos manifestantes pró-governo que foram na mesma Avenida Paulista na última sexta-feira (13). Mas o que mais se ouvia era “Fora Dilma” e “Fora PT”, muitas vezes incitados pelos diversos carros de som que estavam espalhados pela avenida.
Por volta das 18h, os manifestantes começaram a deixar a Avenida Paulista pela superlotada estação do metrô Brigadeiro, já que as estações Consolação e Trianon-Masp estavam fechadas para embarque e desembarque,.
De onde eram os participantes?
Pessoas que moram por toda a Grande São Paulo estavam presente na manifestação, entrevistamos algumas delas para saber seus bairros e fizemos um levantamento de qual região teve maior adesão ao protesto e a região da zona oeste foi a que teve o maior número de protestantes, vindos de Pirituba e principalmente da Pompéia, com 30%, contra 20% da norte.
Texto: Rodrigo Lima
Fotos: Rodrigo Lima, Wellington Arruda
Entrevistas: Wellington Arruda e Andressa Carnauba